terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jaques Wagner foi o principal alvo do debate na entre candidatos ao governo do Estado



Questionamentos e críticas ao governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição pela coligação “A Bahia Merece Mais”, marcaram o debate de candidatos realizado na noite desta segunda-feira (20) pela TV Itapoan, afiliada da Rede Record, em Salvador.
Mediado pelo jornalista Eduardo Ribeiro, Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB), Marcos Mendes (PSOL) e Luiz Bassuma (PV) aproveitaram os dois blocos de perguntas entre os candidatos para criticar a gestão do PT nas áreas de segurança, saúde e desenvolvimento na Bahia.
Wagner tentou ligar a imagem de sua gestão à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mais importante apoiador da candidatura do petista. O governador também dirigiu críticas a Souto, segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto e antecessor do candidato do PT no cargo máximo da administração estadual.
Um dos maiores críticos de Wagner durante o debate foi Bassuma, que chegou a dizer que o setor de saúde na Bahia era tomado pela corrupção. O petista ganhou direito de resposta e disse que, se o candidato do PV tem alguma denúncia concreta, deve levá-la ao Ministério Público.

Souto, que tentou vincular a administração do PT aos altos índices de violência na Bahia, disse que Wagner conseguiu o "milagre" de subir a taxa de homicídios em Salvador. O governador, por sua vez, disse que sua administração investiu mais em segurança que a do democrata e afirmou que “droga não é invenção de seu governo”. “Quem já foi governador deveria fazer oposição com bom senso”.

Geddel, ex-ministro da Integração Nacional no governo Lula, não poupou o candidato do PT à reeleição na Bahia, mas aproveitou para criticar Souto, antecessor de Wagner. “Vejo esse debate sobre segurança como uma discussão entre o governo que pouco fez ou nada fez e o governo que pouco faz ou nada faz”.
Já Marcos Mendes lembrou a situação dos servidores públicos e disse que, se for eleito, todos os candidatos aprovados em concursos serão chamados ao trabalho. O candidato do PSOL criticou a suposta falta de apoio aos programas de agricultura familiar.
Wagner afirmou que seu governo ampliou o atendimento aos agricultores familiares e eliminou juros para a compra de materiais e insumos para as plantações.
Em suas considerações finais, os candidatos de PT e DEM – que lideram as pesquisas de intenção de voto – mostraram otimismo. Wagner, que pode levar a disputa ainda no primeiro turno, disse que a “democracia se fortalece com partidos políticos bem definidos” e pediu votos para os candidatos do PT. “ A parceria com o governo federal é fundamental”.

Souto, que ainda tenta levar a disputa para o segundo turno, disse que o dever de governar o Estado da Bahia é “sagrado”. “Assumo o compromisso de defender o meu Estado. Esse é o dever sagrado de um governador, ele não pode se curvar a ninguém”.

Um comentário:

  1. Se Jaques Wagner está na mira dos outros candidatos foi porque fez um péssimo governo! Como pode investir mais em propaganda do que em segurança pública?

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