segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Baianos sentirão os efeitos do 'apagão' nas agências dos Correios

Após os casos polêmicos da proibição da venda de não-medicamentos em farmácias e da derrubada das barracas de praia em Salvador, agora é a vez de as franquias dos Correios caminharem para uma ‘crise’ no Estado.

Em dezembro de 2009, o Tribunal de Contas da União (TCU) impôs medidas ao edital de licitação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, como, por exemplo, o aumento dos espaços físicos para atuação das agências. Entretanto, a maioria dos franqueados dos Correios na Bahia considera absurdas as exigências e temem não ter tempo suficiente para atender às mudanças, que, pela determinação da Lei nº 11.668/ 2008, deverão ser feitas até o dia 10/11. Segundo o presidente da Associação das Franquias da Bahia, Roberto Maron, cerca de 80% das 71 agências do Estado podem fechar, deixando três mil desempregados. “Não somos contra o edital da licitação, e sim contra alguns pontos que consideramos abusivos”, explica.

Mesmo com as negociações na Justiça a todo vapor em prol da resolução rápida e com o plano de contingência dos Correios já preparado, é certo que em novembro a população sentirá os efeitos do “apagão” das agências franqueadas.

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