segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Candidatos ao Governo da Bahia ficam frente a frente neste domingo



A duas semanas das eleições, a TV Aratu promoveu ontem (domingo 19), debate entre os candidatos ao Governo da Bahia. Participaram os cinco postulantes ao Palácio de Ondina: Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB), Luiz Carlos Bassuma (PV) e Marcos Mendes (Psol), com mediação feita pelo apresentador e jornalista Casemiro Neto.

O debate aconteceu no estúdio da emissora, no bairro da Federalção. A direção do programa convidou jornalistas e selecionou algumas pessoas de diversas classes sociais e com faixa etária distintas para fazer perguntas.

20h10 - Sobre os principais problemas da Bahia, Paulo Souto afirma que as políticas do atual governo para Segurança Pública e Saúde não protegem a vida do cidadão. Wagner assinala que sua principal meta é a redução da desigualdade social, o que pode ser feito também por meio de novos investimentos em habitação, infraestrutura etc. Bassuma condenou o atual modelo de gestão, concentrador de riqueza. Apontou a necessidade de ações eficazes de combate à corrupção e disse que a disputa pelo Governo da Bahia vai para o segundo turno, ao contrário do que indicam as pesquisas. Geddel afirmou que a Bahia sofre hoje as consequências da falta de planejamento para ações administrativas. Citou o episódio das motos que foram compradas e permaneceram paradas num pátio por falta de emplacamento. Marcos Mendes apontou a corrupção como um dos mais graves problemas do Estado, além da crescente onda de violência.

20h47 - Bassuma disse que a primeira vez em que considerou a possibilidade de sair do PT foi em 2005, à época do Mensalão. Em 2009, disse ter tido sua boca “silenciada”, ao divergir na legislação sobre o aborto. A decisão de sair teve apoio unânime de seus eleitores. Está convencido de que o PT deixou a ética de lado. Paulo Souto admitiu que o governo Lula produziu avanços, mas que isso não se refletiu como deveria na Bahia, que tem sérios problemas de infraestrutura e outras áreas. Wagner falou sobre mobilidade urbana e garantiu que obras de infraestrutura serão feitas para a Copa. Defendeu a construção da Ponte Salvador-Itaparica e criticou a aprovação do PDDU de Salvador. Geddel disse que como ministro não teve autonomia para interferir mais na obra do metrô de Salvador. Fez o que estava ao seu alcance, sugerindo que o governador Wagner deveria ter atuado de forma mais enérgica neste assunto.

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