terça-feira, 24 de maio de 2011

Cortes em saneamento revelam descaso do governo

O pífio desempenho na expansão da rede de esgotos reforça a falta de compromisso do governo brasileiro com a população carente. Essa é a avaliação dos deputados Carlos Roberto (SP) e Carlos Brandão (MA). Cerca de metade dos domicílios (45%) está desconectada do sistema de escoamento, revela a revista “Veja”.

Além da revista, o jornal “Valor Econômico” destacou que ocorreu uma redução de 12% nos investimentos em saneamento básico nos primeiros quatro meses do ano, numa comparação do igual período de 2010.

Para o deputado Carlos Roberto (SP), a redução de investimentos demonstra que o PT tem preocupação zero com o brasileiro. “Uma vez que investe em saneamento, milhões são economizados com saúde. E a população brasileira menos privilegiada é carente desse serviço. Cortar recursos é uma irresponsabilidade. Isso é não ter compromisso com o povo brasileiro”, reprovou.

Carlos Brandão (MA) afirma que a redução do repasse de verbas para saneamento por parte da presidente Dilma Rousseff tem dois motivos: a escalada da inflação e a gastança do governo passado. O tucano critica a atuação da Funasa, instituição responsável pelas obras de saneamento no país. Para ele, a empresa tem pouca utilidade prática à população.

“A Funasa é o órgão mais inoperante do governo federal. Trata-se de uma instituição importante para o saneamento e o sistema de abastecimento de água. As obras são importantes. No entanto, o sistema de liberação da Funasa está engessado. Não há uma ampliação no quadro de funcionários. Por conta disso, o serviço se torna inoperante”, disse.

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