Ontem (20 de novembro), o Brasil celebrou o dia da Consciencia Negra. A data foi escolhida em homenagem ao Líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, símbolo de resistência contra os constantes ataques portugueses. Mas, depois de uma invasão em 1694, no principal núcleo de resistência, a Aldeia do Macaco, Zumbi ficou ferido e fugiu. E foi no dia 20 de novembro do ano seguinte, que ele foi localizado pelas tropas portuguesas. Zumbi então foi preso e morto. Esquartejado, teve a cabeça levada para Olinda onde foi exposta publicamente, para acabar com os boatos de que o líder quilombola era imortal.
Ao contrário do que acontece em mais de 350 cidades brasileiras, o dia 20 ainda não é feriado em Salvador. No ano passado, o presidente Lula chegou a sugerir um feriado nacional para a data. Como ainda não houve decreto, alguns municípios fizeram essa opção, mas de acordo com a prefeitura de Salvador, a cota municipal de feriados já esta esgotada. No entanto, o dia não passa em branco na capital negra do Brasil e o dia é marcado por várias comemorações.
A presidente da comissão nacional de promoção da igualdade da Ordem dos Advogados do Brasil, Silvia Cerqueira, acredita que hoje o negro está mais consciente quanto ao seu papel na sociedade.
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