Dornelles disse, entretanto, que a desoneração dos encargos patronais precisa ser feita de forma cuidadosa e seletiva, para que essa renúncia fiscal não prejudique as contas públicas.
O senador sugeriu que a redução da alíquota da contribuição patronal seja realizada primeiramente nos setores mais expostos à concorrência internacional e cuja folha salarial tenha peso significativo na formação de custos e preços. Dornelles disse que esse seria o caso dos produtores nacionais de calçados, têxteis, brinquedos e móveis, entre outros. Desonerar seletivamente os encargos patronais das indústrias expostas a maior concorrência externa é um caminho urgente para proteger a produção nacional, preservar e gerar emprego e que, ao mesmo tempo, atenta para o equilíbrio fiscal - concluiu Dornelles.
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