Os deputados Luiz Carlos (PSDB-AP) e Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) consideraram absurda a falta de controle e de fiscalização do dinheiro público conforme admitiu o próprio ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage. Ambas cobram mais fiscalização e transparência na aplicação dos recursos federais para as áreas de saúde e educação.
Falhas foram novamente apontadas pelo jornal “O Globo” nesta semana, as mesmas que já haviam sido alertadas em 2009, mas o governo não tomou as providências propostas pelo CGU. Mais de R$ 660 milhões podem ter sido desviados em quatro anos, de acordo com investigações divulgadas.
“Isso demonstra a certeza de impunidade, a falta de compromisso e o verdadeiro desleixo de quem não se preocupa se o recurso vai ser aplicado com eficiência ou não”, apontou Luiz Carlos. Para o deputado do Amapá, o descontrole com os recursos liberados pelos ministérios gera reflexos negativos em todo o setor correspondente e para o cidadão que precisa dos serviços básicos.
“Como ter um serviço de saúde adequado se o recurso não chega onde deve? Como cobrar do médico ou do professor o atendimento de qualidade se ele não tem a contrapartida do seu trabalho de maneira justa e transparente?”, questionou o parlamentar.
De acordo com Jorge Hage, a saúde tem a pior fiscalização devido ao controle “absolutamente insuficiente” das transferências para estados e municípios. As mesmas falhas contaminariam o também bilionário orçamento da educação. De acordo com levantamento feito pelo jornal, apenas 2,5% das transferências são fiscalizadas.
“Temos visto pessoas morrendo em filas de hospitais e pouco atendimento à população e isso acontece ao mesmo tempo em que mais de R$ 600 milhões são desviados da Saúde. É um absurdo. Temos que ter uma fiscalização e um controle e descentralizar para que o atendimento chegue ao cidadão”, cobrou Azambuja.
Segundo o tucano, falta gestão competente no Executivo para dar fim aos problemas e fazer com que as verbas sigam o caminho ideal, que é beneficiar a população. “Quando se administra esses recursos, o desejo deve ser de que eles sejam bem aplicados e resolvam os problemas, mas nessas áreas isso está muito aquém do desejado pela sociedade”, lamentou.
Os deputados acreditam que as propostas feitas pela CGU, em julho de 2009, precisam ser adotadas urgentemente. A controladoria propõe a criação de um portal capaz de unificar informações cadastrais de médicos, hospitais, clínicas e prefeituras. Hoje, o dinheiro que sai da conta do estado ou do município pode passar por diversas outras contas intermediárias até chegar ao destino final. O ideal, segundo Haje, é que o dinheiro seja transferido diretamente para não dar margens a desvios.
Falhas foram novamente apontadas pelo jornal “O Globo” nesta semana, as mesmas que já haviam sido alertadas em 2009, mas o governo não tomou as providências propostas pelo CGU. Mais de R$ 660 milhões podem ter sido desviados em quatro anos, de acordo com investigações divulgadas.
“Isso demonstra a certeza de impunidade, a falta de compromisso e o verdadeiro desleixo de quem não se preocupa se o recurso vai ser aplicado com eficiência ou não”, apontou Luiz Carlos. Para o deputado do Amapá, o descontrole com os recursos liberados pelos ministérios gera reflexos negativos em todo o setor correspondente e para o cidadão que precisa dos serviços básicos.
“Como ter um serviço de saúde adequado se o recurso não chega onde deve? Como cobrar do médico ou do professor o atendimento de qualidade se ele não tem a contrapartida do seu trabalho de maneira justa e transparente?”, questionou o parlamentar.
De acordo com Jorge Hage, a saúde tem a pior fiscalização devido ao controle “absolutamente insuficiente” das transferências para estados e municípios. As mesmas falhas contaminariam o também bilionário orçamento da educação. De acordo com levantamento feito pelo jornal, apenas 2,5% das transferências são fiscalizadas.
“Temos visto pessoas morrendo em filas de hospitais e pouco atendimento à população e isso acontece ao mesmo tempo em que mais de R$ 600 milhões são desviados da Saúde. É um absurdo. Temos que ter uma fiscalização e um controle e descentralizar para que o atendimento chegue ao cidadão”, cobrou Azambuja.
Segundo o tucano, falta gestão competente no Executivo para dar fim aos problemas e fazer com que as verbas sigam o caminho ideal, que é beneficiar a população. “Quando se administra esses recursos, o desejo deve ser de que eles sejam bem aplicados e resolvam os problemas, mas nessas áreas isso está muito aquém do desejado pela sociedade”, lamentou.
Os deputados acreditam que as propostas feitas pela CGU, em julho de 2009, precisam ser adotadas urgentemente. A controladoria propõe a criação de um portal capaz de unificar informações cadastrais de médicos, hospitais, clínicas e prefeituras. Hoje, o dinheiro que sai da conta do estado ou do município pode passar por diversas outras contas intermediárias até chegar ao destino final. O ideal, segundo Haje, é que o dinheiro seja transferido diretamente para não dar margens a desvios.
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