O Conselho Estadual de Política Energética realizou sua primeira reunião, a qual serviu para debater sobre a Matriz Energética do Estado de São Paulo 2005 – 2035, uma ampla e detalhada pesquisa de projeção de cenários energéticos e sócio-econômicos. Seu objetivo é orientar as futuras ações de governo e as políticas públicas no Estado de São Paulo para um melhor equilíbrio entre o ritmo do crescimento econômico, a eficiência energética e a redução de custos econômicos e ambientais. O governador Geraldo Alckmin abriu a reunião que aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, na capital.
“São Paulo tem o tamanho de um país praticamente, um parque industrial enorme, uma população muito grande e temos aqui boas oportunidades também. Primeiro, com fatos novos, como o pré-sal e as descobertas da Bacia de Santos, temos o petróleo e gás, especialmente o gás através das termelétricas, e também cana-de-açúcar. Somos o maior produtor mundial de açúcar e álcool e temos aí grandes avanços na área de co-geração de bagaço de cana”, afirmou o governador.
Elaborado a partir da análise de dados consolidados e de simulações de desempenho em diversas atividades, o estudo toma por parâmetro para a construção de cenários futuros uma projeção de crescimento médio do PIB do estado da ordem de 3,5% ao ano. A partir deste índice, torna-se viável calcular aproximadamente as necessidades energéticas do estado em números absolutos, bem como por setor econômico e por fonte energética, possibilitando ao poder público uma maior acuidade no planejamento e nos investimentos requeridos.
Na análise global da composição da demanda energética do estado de São Paulo prevista pela Matriz 2035, a demanda de energia, em termos totais, sairá de 51 milhões tOE (2005) para 130 milhões tOE ao final da simulação (2035). A demanda de eletricidade crescerá em média 1,8% ao ano, enquanto a oferta média aumentará 1,3%. Isto significa que, caso sejam mantidas as perspectivas de crescimento em 3,5% ao ano, São Paulo terá que importar energia elétrica, mesmo com o aumento da oferta geral de energéticos.
Ainda segundo o estudo, o crescimento do setor de transporte na demanda geral por energia (de 33% em 2005, para 36% em 2035) deverá pressionar a participação do diesel na matriz energética (de 14,9% para 16,3%). Por outro lado, crescerá também a participação de fontes limpas, como o bagaço de cana (de 18,9% para 23,5%), o etanol (4,1% para 7%) e o gás natural (de 6,9% para 10,3%). O consumo industrial deverá atingir quase a metade de todo o consumo de energéticos (48%). Já o residencial deverá cair pela metade (de 8% para 4%), reduzindo participação da eletricidade na matriz (de 19,9% para 13,9%).
Em suma, a projeção de cenários permite ao Governo de São Paulo atuar institucionalmente junto ao Governo Federal para que as demandas futuras sejam equacionadas com mais agilidade e precisão. A exploração de fontes alternativas e dos bens minerais, as prioridades de investimentos, a gestão de políticas públicas voltadas às contingências do próprio ritmo do desenvolvimento econômico, enfim, toda a cadeia de decisões governamentais no setor de energia passam a contar com uma maior previsibilidade e segurança a partir dos subsídios que a Matriz Energética do Estado de São Paulo 2005 – 2035 oferece.
“São Paulo tem o tamanho de um país praticamente, um parque industrial enorme, uma população muito grande e temos aqui boas oportunidades também. Primeiro, com fatos novos, como o pré-sal e as descobertas da Bacia de Santos, temos o petróleo e gás, especialmente o gás através das termelétricas, e também cana-de-açúcar. Somos o maior produtor mundial de açúcar e álcool e temos aí grandes avanços na área de co-geração de bagaço de cana”, afirmou o governador.
Elaborado a partir da análise de dados consolidados e de simulações de desempenho em diversas atividades, o estudo toma por parâmetro para a construção de cenários futuros uma projeção de crescimento médio do PIB do estado da ordem de 3,5% ao ano. A partir deste índice, torna-se viável calcular aproximadamente as necessidades energéticas do estado em números absolutos, bem como por setor econômico e por fonte energética, possibilitando ao poder público uma maior acuidade no planejamento e nos investimentos requeridos.
Na análise global da composição da demanda energética do estado de São Paulo prevista pela Matriz 2035, a demanda de energia, em termos totais, sairá de 51 milhões tOE (2005) para 130 milhões tOE ao final da simulação (2035). A demanda de eletricidade crescerá em média 1,8% ao ano, enquanto a oferta média aumentará 1,3%. Isto significa que, caso sejam mantidas as perspectivas de crescimento em 3,5% ao ano, São Paulo terá que importar energia elétrica, mesmo com o aumento da oferta geral de energéticos.
Ainda segundo o estudo, o crescimento do setor de transporte na demanda geral por energia (de 33% em 2005, para 36% em 2035) deverá pressionar a participação do diesel na matriz energética (de 14,9% para 16,3%). Por outro lado, crescerá também a participação de fontes limpas, como o bagaço de cana (de 18,9% para 23,5%), o etanol (4,1% para 7%) e o gás natural (de 6,9% para 10,3%). O consumo industrial deverá atingir quase a metade de todo o consumo de energéticos (48%). Já o residencial deverá cair pela metade (de 8% para 4%), reduzindo participação da eletricidade na matriz (de 19,9% para 13,9%).
Em suma, a projeção de cenários permite ao Governo de São Paulo atuar institucionalmente junto ao Governo Federal para que as demandas futuras sejam equacionadas com mais agilidade e precisão. A exploração de fontes alternativas e dos bens minerais, as prioridades de investimentos, a gestão de políticas públicas voltadas às contingências do próprio ritmo do desenvolvimento econômico, enfim, toda a cadeia de decisões governamentais no setor de energia passam a contar com uma maior previsibilidade e segurança a partir dos subsídios que a Matriz Energética do Estado de São Paulo 2005 – 2035 oferece.
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