Os senadores do PSDB Cyro Miranda (GO) e Marisa Serrano (MS) participaram de audiência pública realizada pelas Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para debater a proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de retirar de circulação os medicamentos inibidores de apetite. De acordo com os senadores, é preciso um maior debate sobre o uso desses medicamentos antes de qualquer medida para retirá-los do mercado.
“É preciso que o médico tenha condições suficientes para receitar o remédio de acordo com as necessidades de cada paciente. É necessário também ter uma fiscalização maior, mas não retirar da sociedade e do mercado esses remédios, porque ficando apenas um remédio daria a ideia de um cartel”, destacou a senadora.
Para o senador Cyro Miranda , não dá para o Brasil se espelhar na proibição feita pela Europa ou pelos Estados Unidos , já que a dipirona, por exemplo, é proibida nos Estados Unidos, mas aqui ela é liberada sem causar nenhum efeito. “O que mais nos incomoda é que existe uma guerra econômica entre os laboratórios. Suas escolhas, muitas vezes, não são baseadas no viés científico. É preciso construirmos um estímulo científico, como por exemplo, continuar o estudo sobre a Sibutramina para termos uma posição mais clara. Nesta audiência, nem a Anvisa e nem as áreas médicas são favoráveis que se retire esta medicação do mercado. Qualquer decisão, seja para manter ou retirar a Sibutramina do mercado, é séria. No momento não temos nenhuma indicação definitiva da Sociedade Brasileira de Cardiologia que este medicamento seja prejudicial à saúde. Não é porque os Estados Unidos e a Europa proibiram que iremos fazer o mesmo”, disse Cyro.
“É preciso que o médico tenha condições suficientes para receitar o remédio de acordo com as necessidades de cada paciente. É necessário também ter uma fiscalização maior, mas não retirar da sociedade e do mercado esses remédios, porque ficando apenas um remédio daria a ideia de um cartel”, destacou a senadora.
Para o senador Cyro Miranda , não dá para o Brasil se espelhar na proibição feita pela Europa ou pelos Estados Unidos , já que a dipirona, por exemplo, é proibida nos Estados Unidos, mas aqui ela é liberada sem causar nenhum efeito. “O que mais nos incomoda é que existe uma guerra econômica entre os laboratórios. Suas escolhas, muitas vezes, não são baseadas no viés científico. É preciso construirmos um estímulo científico, como por exemplo, continuar o estudo sobre a Sibutramina para termos uma posição mais clara. Nesta audiência, nem a Anvisa e nem as áreas médicas são favoráveis que se retire esta medicação do mercado. Qualquer decisão, seja para manter ou retirar a Sibutramina do mercado, é séria. No momento não temos nenhuma indicação definitiva da Sociedade Brasileira de Cardiologia que este medicamento seja prejudicial à saúde. Não é porque os Estados Unidos e a Europa proibiram que iremos fazer o mesmo”, disse Cyro.
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