Os médicos do Serviço Médico de Urgência (Samu) fizeram manifestação ontem (quarta-feira 12) por conta do atraso no recebimento dos salários. Eles se reuniram na Associação dos Servidores do Estado, na Rua Carlos Gomes, e seguiram até a prefeitura para a entrega do documento de reivindicações ao secretário de Saúde, Gilberto José.
A resposta do secretário será avaliada na segunda-feira (17), em uma assembleia no Sindicato dos Médicos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos (SINDMED), José Caires, caso a proposta da prefeitura não seja aprovada existe a possibilidade do desligamento coletivo dos médicos no prazo de trinta dias. "Não basta declaração de intenções, tem que haver ações concretas. Os médicos não estão mais se sujeitando trabalhar nessa situação", disse.
Reivindicações - Os profissionais reivindicam um piso de sete mil reais por mês. Atualmente ganham uma média de 3 mil e 800 reais. Essa situação levou ao desligamento voluntário da metade dos médicos do serviço.
Além do reajuste salarial, eles pedem também melhores condições de trabalho e realização de concurso público. Parte dos profissionais é contratada por uma empresa terceirizada e parte trabalha em Regime Administrativo (Reda).
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