O senador Aloysio Nunes (SP) alertou que, mesmo depois de aprovado o salário mínimo de R$ 545 e sua fixação por decreto, o governo Dilma ainda não disse onde vai cortar R$ 50 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU).
“Até hoje estamos à espera de uma definição do governo sobre os setores e os gastos sobre os quais incidirão os cortes”, cobrou. O senador paulista criticou o fato de que muitas benesses não sofrerão cortes, como os empréstimos subsidiados via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a empresários amigos do governo. “O Tesouro lança títulos, paga por eles 12% e repassa, via BNDES, para empresários, a 5%, 6% ou 8%, uma contradição”, destacou.
Aloysio reiterou também que o PSDB ajuizará uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo Tribunal Federal (STF), imediatamente após a sanção presidencial do projeto que fixa o mínimo por decreto.
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