Os representantes dos funcionários públicos da Bahia estiveram reunidos desde as 14 horas da segunda-feira (22), para definir as medidas que serão adotadas contra as modificações no Planserv, propostas pelo governo do estado, sem discussão com a categoria. O projeto limita o número de atendimentos de urgência para cinco ao ano, enquanto o número de consultas médicas é reduzido para seis. O texto ainda prevê limitação para dez exames laboratoriais e doze consultas de pré-natal. A coordenadora da Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia, e Conselheira do Planserv, Marinalva Nunes, aponta as ações dos próximos dias.
"Nós vamos fazer hoje a plenária das entidades, estamos preparando um material informativo, porque as informações são bastante desencontradas e o governo pagou com o dinheiro público matérias nos jonais desinformado. Ele próprio admite que o plano agora é uma co-participação e amanhã, às 9h, nos estaremos na Assembleia Legislativa e ficaremos até quarta que é quando o governo pretende votar o projeto", explicou Marinalva.
Na última quarta-feira, o governo conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa um requerimento para tramitar o projeto em caráter de urgência urgentíssima. Armando Campos, presidente da associação dos funcionários públicos da Bahia, diz estranhar o posicionamento do governo. "Se existe uma participação deveriam discutir, participar das discuções. Acho que olhar as faixas, quem ganha mais tem que ter reajuste, mas poupando aqueles que necessitam. Esperamos que sente para conversar, as coisas não podem ser assim como o governo quer", disse Campos.
Em entrevista a um site local, o governador Jaques Wagner alegou que a proposta foi estudada pelo Conselho que acompanha o Planserv. A coordenadora da Fetrab rebate as informações. "A reunião do dia 29 o governo expressou, para os conselheiros, os números e nós até admitimos, por exemplo, que o plano especial que custa R$ 35 possa passar para R$ 45. Nós concordamos com isso. Agora não dá para combinar com o governo que as justificativas dadas possam ser verdadeiras para limitar urgência, o governo prefere fazer de forma atropelada, mas pedimos respeito ao Conselho do Planserv e as entidades sindicais", afirmou Marinalva.
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