Dois rapazes que estavam em uma Montana roubada e com placas clonadas foram presos em Francisco Alves/PR, após tentarem fugir de uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal na BR 272 e serem alcançados poucos quilômetros depois. Seria uma ocorrência comum se não fosse por um detalhe curioso: Os dois rapazes faziam parte de uma quadrilha que já havia sido presa pela PRF na noite do dia anterior, em Terra Roxa/PR, por estarem em outro carro roubado, um Corolla que usavam para fazer “batedor” de cigarros contrabandeados. Na ocasião, eles fugiram em alta velocidade por mais de 17 quilômetros, mas foram alcançados e toda a quadrilha havia sido presa.
A quadrilha havia sido encaminhada para a Polícia Federal de Guaíra na noite de terça-feira. Os dois rapazes presos na quarta, eram passageiros do Corolla, haviam sido soltos por volta das 6h da manhã e foram flagrados às 11h com a Montana roubada, que portava placas de São João Batista/SC, mas a placa verdadeira era de Porto Alegre. Eles também apresentaram um documento falso do veículo. O carro havia sido roubado em novembro do ano passado e provavelmente estava sendo usado na região de Guaíra para transporte de contrabando ou serviço de “batedor”. A Polícia Rodoviária Federal não sabe informar se os outros dois membros da quadrilha ainda continuam presos. A ocorrência de quarta-feira foi encaminhada à Delegacia da Polícia Civil de Iporã.
Na abordagem de terça-feira, quando a quadrilha estava com o Corolla roubado, os policiais também encontraram com eles um revólver calibre 38 e 41 munições de mesmo calibre. No interior do carro, foi encontrado um rádio comunicador e um caderno com anotações dos gastos da quadrilha. Os detidos, que tinham entre 20 e 24 anos, assumiram que faziam o trabalho de “batedor” para cargas de cigarros e também disseram que compraram a arma (de fabricação argentina) e as munições naquele mesmo dia, em Salto Del Guairá/PY.
Durante a fiscalização do Corolla, os policiais descobriram que o carro portava placas clonadas e que havia sido roubado em São Paulo, a pouco mais de 15 dias. A numeração original do chassi foi encontrada sob a marcação falsa, debaixo de uma chapa que cobria o número original. O motorista do carro tinha habilitação cassada do Detran do Paraná.
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