quinta-feira, 7 de abril de 2011

Em Minas, um programa inovador para diminuir as desigualdades

O governador Antonio Anastasia inaugurou no bairro Funcionários, em Belo Horizonte, a sede do Oficina de Travessias, um dos mais ousados programas sociais do país, que colocará em prática as ações e programas do Estado para erradicação da fome e da miséria e a melhoria dos indicadores sociais de Minas Gerais. Durante a solenidade, o governador ressaltou o caráter inovador do programa que, além de aproximar o cidadão do Governo do Estado, será capaz de gerar resultados eficazes na diminuição das desigualdades sociais em Minas Gerais.

“O objetivo principal do Programa é a inclusão social. Estamos fazendo aqui uma política social inovadora no Brasil. É uma política social bastante ousada baseada na concepção do Governo em Rede, ou seja, o governo que está observando o que acontece em relação ao cidadão mineiro, aquele que está vulnerabilizado e que ainda está na pobreza. Ao final desse trabalho teremos projetos sociais robustos, sólidos, com bons resultados, e que colaborem muito para a diminuição das desigualdades sociais no nosso estado”, afirmou o governador em entrevista.

Ações integradas

O Programa Oficina de Travessias reunirá as principais ações do Governo de Minas nas áreas de educação, saúde, assistência social e empregabilidade, voltadas para promover melhorias sociais nos municípios mais pobres do Estado. O programa já está em prática em nove municípios do Estado por meio do Porta a Porta, projeto iniciado em março para identificar as principais dificuldades da população. Nesta terça-feira, foi lançado o Projeto Educacional Professores da Família, criado para melhorar o desempenho escolar dos estudantes do ensino médio e reduzir a evasão escolar.

O programa também desenvolverá outras ações previstas no Programa de Governo como “Escola Travessia”, “Agenda Mineira de Metas Sociais”, “Mães de Minas”, “Rede Mineira de Inclusão de Jovens”, “Currículo do Trabalhador”, “Com Licença eu Vou a Luta” e “Escola Mineira de Habitação Popular”.

Inicialmente, o programa atenderá nove municípios do Estado – os mais vulneráveis, avaliados com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice Mineiro de Responsabilidade Social (da Fundação João Pinheiro). São eles: Confins, Capim Branco, Mateus Leme, Matutina, Ninheira, Arinos, Santo Antônio do Jacinto, Itinga e Presidente Kubitschek. O Governo de Minas investirá R$ 8 milhões no Oficina de Travessias, recursos que serão destinados para levantamento de informações sociais nos municípios e treinamento de equipes e profissionais.

Incubadora social

De acordo com Antonio Anastasia, o programa é uma espécie de incubadora de projetos sociais e, futuramente, será desenvolvido em todos os municípios mineiros carentes de ações sociais.

“Estamos criando uma incubadora de projetos sociais. Já lançamos os Professores da Família. Aqui estamos instalando a sede onde vai funcionar a administração e a qualificação para termos aqui os diversos programas sociais. O Porta a Porta, Com licença, Vou a Luta, Mães de Minas, serão todos oriundos dessa incubadora social. Depois, no momento em que ele se consolidar, no prazo de um ano, os projetos migrarão para cada secretaria para terem uma abrangência maior”, destacou Anastasia.

Coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão, em parceria com o Instituto Travessia, o Oficina de Travessias está instalado em sede no bairro Funcionários, em Belo Horizonte. Segundo a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, o programa dará novas oportunidades aos cidadãos mineiros.

“Esse projeto foi concebido tendo como parceiros a área de educação, saúde, empregabilidade, assistência social e estamos trabalhando em conjunto com todas essas secretarias. Teremos até o final do primeiro semestre todos os nove projetos já em implantação. Sabemos que Minas são muitas, mas queremos que Minas sejam muitas somente em seus aspectos naturais e culturais. Estamos trabalhando arduamente para que seja uma única Minas em termos de oportunidades e acesso aos cidadãos”, disse Renata Vilhena.

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