A greve dos professores das universidades federais já dura 72 dias,
aumenta a probabilidade de que o calendário letivo de 2012 tenha que ser
estendido até o início de 2013. Na maioria das 57 instituições, a
paralisação teve início antes do encerramento do primeiro semestre. Com
isso, quando a greve terminar, será necessário concluir as atividades
para só então dar início ao segundo semestre de 2012.
O reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo, explica
que, quando a greve for encerrada, o calendário deverá ser reorganizado.
“O semestre letivo não coincide com o ano fiscal. É provável que a
gente entre [com as atividades letivas] em 2013 com a reposição. Mas já
vivemos experiências de outras greves em que foi possível organizar isso
de modo qualificado”, disse.
Além dos professores, os técnicos administrativos das universidades
federais estão em greve desde 11 de junho. Em algumas universidades, a
paralisação dos servidores também atrapalha o calendário, já que
serviços como o lançamento de notas e matrículas podem ficar
comprometidos. O governo espera resolver a situação com os professores
para depois iniciar a negociação com os técnicos.
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