A oferta de serviços e leitos à disposição pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na Bahia irá sofrer modificações nos meses que estão por vir. Entidades beneficentes na área da saúde, também conhecidas como hospitais filantrópicos, terão que equilibrar o orçamento para atender à nova portaria do Ministério da Saúde.
As unidades deverão equacionar disponibilidade de leitos, consultas e até faturamentos, para garantir um percentual mínimo de atendimento pelo SUS para se manterem com o título de entidade beneficente.
O percentual varia de acordo com os tipos de serviços prestados. As determinações são da Portaria n° 1.970, de 16 de agosto, e que foi debatida na última sexta-feira em Salvador por representantes do Ministério da Saúde e das filantrópicas.
De acordo com o segundo levantamento da Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas da Bahia (Fesf-BA), no estado da Bahia existem ao menos 66 entidades filantrópicas que atuam na área da saúde. Todas as que atuam pelo SUS, ainda que contem com atendimento particular e por convênios, terão de rever a oferta de serviços.
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