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A diminuição das perdas de água no sistema brasileiro exige investimentos significativos na área, além de melhoria na gestão, na qualificação dos profissionais, em serviços e equipamentos, disse à Agência Brasilo coordenador do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades, Ernani Ciríaco de Miranda.
“Se não investir, não vai conseguir baixar [o nível de perda]”. Os investimentos feitos pelas operadoras, prefeituras municipais e governos estaduais em água e esgoto somaram R$ 7,8 bilhões em 2009. “Para a necessidade do país, é pouco”, avaliou Miranda. Ele lembrou, no entanto, que na comparação da série histórica, esse valor foi “recorde absoluto no ano”.
Para o coordenador do Snis, o investimento está crescendo, mas ainda é inferior ao necessário para universalizar o serviço. De acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico (PNSB), seriam necessários para a área de água e esgotos no país investimentos de R$ 267 bilhões em 20 anos - média de R$ 13 bilhões por ano - contra um investimento atual de R$ 7,8 bilhões.
“Precisamos trabalhar com um crescimento contínuo até atingir o topo da curva”, disse Miranda. Ele lembrou que há muita obra contratada no setor. Somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em sua fase inicial, tem contratados R$ 35 bilhões. “Esses números vão começar a aparecer como executados a partir deste ano”, estimou.
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