A greve dos bancários, que começa nesta terça-feira (27), tem como objetivo a reivindicação de questões salariais, o cumprimento das leis por parte dos bancos e as melhorias da segurança nas agências. De acordo com Euclides Fagundes, presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, os problemas precisam ser discutidos com a sociedade.
“Tem muitos problemas fundamentais nessa campanha dos bancários que precisam ser discutidos com toda a sociedade. A segurança, por exemplo, atinge a todos. Só este ano foram 31 mortes relacionadas aos bancos. Desse total, 21 partiram de saidinhas bancárias. Isso é de interesse de todos, como a lei de 15 minutos. Os bancos precisam contratar mais para atender a população. Também existem outros pontos que são de comum interesse dos bancários e da população”, afirmou Fagundes.
A greve dos bancários será realizada em âmbito nacional e foi determinada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na última sexta-feira (23), após os banqueiros apresentarem uma proposta de 8% de reajuste salarial, com 0,56% de aumento real. A categoria reivindica 10% de reajuste salarial (sendo 5% de aumento real), aumento do vale-alimentação, auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, mais segurança nas agências, combate às terceirizações e à rotatividade e aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
O sindicato informou que a Bahia tem 650 agências, mas que não tem como precisar quantas vão parar. Em 2010, a greve dos bancários foi considerada na Bahia a maior dos últimos 20 anos, com 564 agências paradas em todo o estado. A expectativa do sindicato dos bancários é de que a paralisação deste ano iguale ou supere essa marca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário