Assunto recorrente nos últimos anos, principalmente em função do crescimento da demanda do transporte aéreo, os investimentos para revitalização e ampliação de aeroportos continuam sendo o principal problema para a realização de eventos esportivos como a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016). Preocupado com o setor, o candidato tucano à Presidência da República, José Serra, já deixou claro que a infraestrutura está entre as suas principais metas de investimento. Segundo ele, além de ganhar a Copa de 2.014 e “ter bons resultados nas Olimpíadas”, o Brasil precisa ampliar os aeroportos. E isso está no seu programa de governo. Serão ampliados os aeroportos de Goiânia, Cuiabá, Porto Seguro, Curitiba, o Galeão, no Rio, Guarulhos, em São Paulo, além da construção da nova pista do aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O deputado Gustavo Fruet (PR) afirma que o caos enfrentado pelos passageiros nos últimos anos, como filas intermináveis na hora de embarcar, pode voltar e dificultar a saída para as férias de fim de ano da população brasileira. “O setor está um caos. Parece que é um fantasma que, vez ou outra, reaparece para lembrar que questões estruturais não foram sanadas. No ritmo dos atuais investimentos, novas crises podem surgir”, alerta. Para comprovar a ineficiência da atual gestão, mesmo com investimento de R$ 1,6 bilhão programado para 2010, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração de 67 aeroportos do País, desembolsou até agosto apenas R$ 16,5%, R$ 258,6 milhões da verba total. A informação consta de portaria dos investimentos das estatais, publicada pelo Ministério do Planejamento.
Nesse período, segundo a ONG Contas Abertas, nenhum recurso foi liberado para obras como a da nova torre de controle do Aeroporto Internacional de Salvador, a do complexo logístico do Aeroporto Internacional de Porto Alegre e da construção do novo terminal de cargas do Aeroporto de Vitória, entre outras. Como os resultados não foram alcançados, a verba prevista deve ser reduzida para R$ 1,1 bilhão, segundo a própria Infraero. Mesmo assim, o valor dificilmente será usado até o fim de dezembro, se a estatal continuar investindo no ritmo lento que aplicou seus recursos durante todo o ano.
Para Fruet, o exemplo da Infraero mostra o padrão gerencial do setor público nos últimos oito anos. Cita-se a série de incidentes relacionados ao transporte aéreo como reflexo da ineficiência administrativa: o apagão em dezembro de 2006; um acidente com aeronave da TAM e outro com avião da Gol, matando centenas de pessoas; e o apagão deste ano, quando usuários tiveram problema ao embarcar no retorno das férias do meio do ano. Os problemas da ineficiência da malha aeroportuária, segundo a Folha de S. Paulo, geram prejuízos às empresas, o que encarece o custo da passagem. Segundo estudo da consultoria McKinsey encomendado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a ineficiência custa de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões por ano.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) credita todo este atraso ao loteamento político ao qual a estatal foi submetida no mandato petista contribui para a ineficiência da malha aérea. “Preocupado em acomodar aliados, o governo foi irresponsável com os investimentos do setor. Quem paga a conta? O brasileiro, claro.”
O deputado Gustavo Fruet (PR) afirma que o caos enfrentado pelos passageiros nos últimos anos, como filas intermináveis na hora de embarcar, pode voltar e dificultar a saída para as férias de fim de ano da população brasileira. “O setor está um caos. Parece que é um fantasma que, vez ou outra, reaparece para lembrar que questões estruturais não foram sanadas. No ritmo dos atuais investimentos, novas crises podem surgir”, alerta. Para comprovar a ineficiência da atual gestão, mesmo com investimento de R$ 1,6 bilhão programado para 2010, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela administração de 67 aeroportos do País, desembolsou até agosto apenas R$ 16,5%, R$ 258,6 milhões da verba total. A informação consta de portaria dos investimentos das estatais, publicada pelo Ministério do Planejamento.
Nesse período, segundo a ONG Contas Abertas, nenhum recurso foi liberado para obras como a da nova torre de controle do Aeroporto Internacional de Salvador, a do complexo logístico do Aeroporto Internacional de Porto Alegre e da construção do novo terminal de cargas do Aeroporto de Vitória, entre outras. Como os resultados não foram alcançados, a verba prevista deve ser reduzida para R$ 1,1 bilhão, segundo a própria Infraero. Mesmo assim, o valor dificilmente será usado até o fim de dezembro, se a estatal continuar investindo no ritmo lento que aplicou seus recursos durante todo o ano.
Para Fruet, o exemplo da Infraero mostra o padrão gerencial do setor público nos últimos oito anos. Cita-se a série de incidentes relacionados ao transporte aéreo como reflexo da ineficiência administrativa: o apagão em dezembro de 2006; um acidente com aeronave da TAM e outro com avião da Gol, matando centenas de pessoas; e o apagão deste ano, quando usuários tiveram problema ao embarcar no retorno das férias do meio do ano. Os problemas da ineficiência da malha aeroportuária, segundo a Folha de S. Paulo, geram prejuízos às empresas, o que encarece o custo da passagem. Segundo estudo da consultoria McKinsey encomendado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a ineficiência custa de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões por ano.
O deputado Luiz Carlos Hauly (PR) credita todo este atraso ao loteamento político ao qual a estatal foi submetida no mandato petista contribui para a ineficiência da malha aérea. “Preocupado em acomodar aliados, o governo foi irresponsável com os investimentos do setor. Quem paga a conta? O brasileiro, claro.”
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