O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desafiou o sucessor no Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva, para um debate “cara a cara”, após o fim das eleições. Em discurso em evento do PSDB, em São Paulo, ele afirmou nessa quarta-feira que o petista mente “sem cessar” sobre o País que encontrou ao assumir o mandato, em 2003. Dizendo-se vítima de mentiras, o tucano mandou um recado: “Presidente Lula, quando acabar as eleições, quando você puser o pijama, será bem recebido. Vamos conversar, cara a cara”. Ele lembrou que, por anos, ficou calado. “Agora, quando o presidente Lula vier, como deve vir, como todo presidente democrata eleito, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. Pode vir ao meu instituto”, afirmou.
O Plano Real, principal bandeira tucana, e a estabilização econômica do Brasil são dois assuntos citados pelo ex-presidente como possíveis temas para o debate. “Quero ver o presidente Lula, que votou contra o Real, que fez o PT votar contra o Real, dizer que estabilizou o Brasil. Ele não precisa disso”, disse. “Para que, meu Deus, ser tão mesquinho?”
Em certo momento do discurso , Fernando Henrique afirmou que a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, tem duas caras e condenou os boatos sobre a privatização da Petrobras – desmentido inúmeras vezes, mas que sempre volta em período eleitoral –, como levantou a ex-ministra em debate no domingo. O tucano ainda pediu respeito ao presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, que o acusou, em nota, de preparar a empresa para a privatização. “Quem é esse Gabrielli pra falar isso pra mim, meu Deus? Eu mandei uma carta ao Senado para dizer que não privatizaria a Petrobras. Eu perdi uma cátedra porque eu defendi a Petrobrás e fui processado”, recordou.
A carta de esclarecimento mencionada pelo ex-presidente, arquivada no Senado e na Presidência, é datada de 8 de agosto de 1995. No documento, direcionado ao então presidente do Congresso, José Sarney, Fernando Henrique afirma que “proporei ao Congresso Nacional que a Petrobras não seja passível de privatização”. Naquela ocasião, o Congresso discutia a Proposta de Emenda à Constitucional (PEC) de número seis, que daria à União “condições de exercer seu direito de propriedade sobre os recursos minerais brasileiros”.
Na verdade, ao quebrar o monopólio do petróleo, com a implantação do marco regulatório do setor, em 1997, Fernando Henrique transformou a Petrobras em uma companhia de expressão internacional A Lei do Petróleo criou a ANP (Agência Nacional de Petróleo). O marco regulatório permitiu que a Petrobras dobrasse a produção de petróleo. “Os contratos de concessão feitos por esta última, as reservas de área mantidas pela Petrobras e as associações entre esta empresa e várias companhias, brasileiras e estrangeiras, foram responsáveis pelos sucessos que continuam a ocorrer, como a descoberta do Tupi e do pré-sal, em área licitada no ano 2000”, afirmou o ex-presidente.
O Plano Real, principal bandeira tucana, e a estabilização econômica do Brasil são dois assuntos citados pelo ex-presidente como possíveis temas para o debate. “Quero ver o presidente Lula, que votou contra o Real, que fez o PT votar contra o Real, dizer que estabilizou o Brasil. Ele não precisa disso”, disse. “Para que, meu Deus, ser tão mesquinho?”
Em certo momento do discurso , Fernando Henrique afirmou que a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, tem duas caras e condenou os boatos sobre a privatização da Petrobras – desmentido inúmeras vezes, mas que sempre volta em período eleitoral –, como levantou a ex-ministra em debate no domingo. O tucano ainda pediu respeito ao presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, que o acusou, em nota, de preparar a empresa para a privatização. “Quem é esse Gabrielli pra falar isso pra mim, meu Deus? Eu mandei uma carta ao Senado para dizer que não privatizaria a Petrobras. Eu perdi uma cátedra porque eu defendi a Petrobrás e fui processado”, recordou.
A carta de esclarecimento mencionada pelo ex-presidente, arquivada no Senado e na Presidência, é datada de 8 de agosto de 1995. No documento, direcionado ao então presidente do Congresso, José Sarney, Fernando Henrique afirma que “proporei ao Congresso Nacional que a Petrobras não seja passível de privatização”. Naquela ocasião, o Congresso discutia a Proposta de Emenda à Constitucional (PEC) de número seis, que daria à União “condições de exercer seu direito de propriedade sobre os recursos minerais brasileiros”.
Na verdade, ao quebrar o monopólio do petróleo, com a implantação do marco regulatório do setor, em 1997, Fernando Henrique transformou a Petrobras em uma companhia de expressão internacional A Lei do Petróleo criou a ANP (Agência Nacional de Petróleo). O marco regulatório permitiu que a Petrobras dobrasse a produção de petróleo. “Os contratos de concessão feitos por esta última, as reservas de área mantidas pela Petrobras e as associações entre esta empresa e várias companhias, brasileiras e estrangeiras, foram responsáveis pelos sucessos que continuam a ocorrer, como a descoberta do Tupi e do pré-sal, em área licitada no ano 2000”, afirmou o ex-presidente.
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