quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Guerra: petistas querem uma política de arrocho

O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE) acusou a presidente Dilma Rousseff e o PT de promoverem um rolo compressor no Congresso Nacional para aprovar o salário mínimo de R$ 545,00. “Não há nada que justifique que o governo não pague mais, não há razão ou irresponsabilidade fiscal. O que é há é uma política de arrocho que foi negada a campanha inteira”. Esta política do rolo compressor, enfatizou Guerra, é um desrespeito à democracia.

Ele lembrou que, ao longo da campanha, “tudo era um mar de rosas. Falava-se em bilhões para isso e para aquilo. Que a pobreza absoluta ia acabar e os trabalhadores iam avançar”. Mas, hoje, continuou, “é uma vontade imperial da presidente da República. Hoje, eles estão contra até os próprio trabalhadores ligados ao PT e o PSDB vai continuar trabalhando pelos R$ 600,00 para garantir mais salário para o trabalhador brasileiro.

A ação do governo, segundo o presidente tucano, tem sido a de uma ditadura de direita. “Eles estão passando por cima dos trabalhadores, dos deputados e dos senadores”. E lembrou que, “ainda na campanha, já havia uma manifestação autoritária da então candidata Dilma Rousseff e a prova disso é rolo compressor cheio de ameaças como estão fazendo”. Até mesmo o ex-presidente Lula, como destacou o presidente nacional do PSDB, negociou muitas vezes com o Congresso. “Mas ela não. Ela não fala com ninguém”, afirmou.

Para Guerra, o jogo do PT é “desgraçadamente prejudicial a todos”. Hoje, segundo ele, existe um imenso desperdício. “Eles fazem de conta que não brigam por cargos e empregos, colocam a culpa no PMDB e nos outros partidos aliados e ameaçam com corte de favorecimentos. Tudo é um jogo e eles fazem do Estado um verdadeiro condomínio”.

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