Os professores da Universidade Federal do Estado da Bahia (UFBA), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Instituto Federal da Bahia (IFBA) e do Instituto Federal Baiana (IF Baiano) realizam nesta segunda-feira (20), às 14h, na Faculdade de Arquitetura da UFBA, uma assembleia geral, onde será votado o fim ou a continuidade da greve.
Na última sexta-feira (17), a paralisação da categoria completou três meses, deixando mais de 62 mil estudantes sem aulas. Em nota, o governo federal reafirma que a negociação está encerrada e pede para que as instituições formulem o calendário de reposição das aulas.
Ao Jornal Tribuna da Bahia, o membro do comando de greve e também professor, Jair Batista afirmou que a decisão da categoria é soberana. "Nós aguardamos um retorno do governo sobre a nossa contraproposta, mas, caso a categoria decida pelo fim do movimento, durante a assembleia, nós encerramos a greve", apontou Batista.
Greve Nacional
A greve foi iniciada em 17 de maio. Do total de 59 universidades, 57 aderiram à paralisação, além dos 37 institutos, centros de educação tecnológica. De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), oito das instituições federais começam a retomar as aulas nesta segunda. Na última sexta-feira (17), uma das maiores instituições federais do país, a Universidade de Brasília (UNB) informou o fim da greve.
Reivindicações
A categoria solicita o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034.
Proposta
O governo apresentou duas propostas aos grevistas. A primeira, apresentada no dia 13 de julho, daria reajuste de até 45% aos professores em três anos e traria impacto de R$ 3,9 bi aos cofres públicos, foi rejeitada.
Já a segunda proposta manteve o reajuste máximo de 45% em três anos, mas aumenta o piso do reajuste para 25%. O custo total será de R$ 4,2 bilhões até 2015.
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