Durante assembleia que está sendo realizada nesta quarta-feira (1º), no Colégio Central, os professores estaduais debatem soluções possíveis para encerrar a greve que já dura 113 dias. Um novo documento preparado pelo comando de greve está sendo votado neste momento pela categoria. De acordo com os professores, desde 1980, nenhum professor que entrou na greve foi demitido, por isso, no documento apresentado nesta quarta, a categoria afirma que suspende a greve, mesmo sem reajuste, desde que o Governo do Estado aceite readmitir os professores que foram demitidos ao longo da paralisação. Também está no documento como proposta o retorno do pagamento à APLB Sindicato.
Na quinta-feira (2), os professores irão se reunir em zonais para construir o documento, debater melhor as propostas e estabelecer estratégias novas para o movimento. Já na sexta-feira (3) irá ocorrer uma nova assembleia geral para agregar todas as propostas à serem enviadas ao governo.
Nova intermediação
Depois do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e do Arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, tentarem realizar a intermediação nas relações entre o governo e os professores, desta vez, o Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) foi convocado pelos grevistas, através de um documento entregue na terça-feira (31), para mediar um acordo. A categoria afirma que está com as forças renovadas e acredita que com esta nova intermediação as solicitações dos professores possam ser sanadas e a greve terminada.
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