Os advogados do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) entraram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a conclusão do processo contra o parlamentar no Conselho de Ética do Senado. No documento, os advogados pedem a interferência do STF e alegam que a defesa do político sofre cerceamento. Segundo a defesa, houve ilegalidades nas interceptações telefônicas que são usadas como provas do envolvimento do senador com o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de liderar um esquema de jogos ilegais em Goiás.
Outra argumentação utilizada pelos advogados é a de que há indícios de fraude na edição das escutas e que, apesar dos pedidos para que o material fosse periciado, a Comissão de Ética teria alegado que as gravações não seriam usadas nas apurações do Conselho, o que não ocorre na prática. O mandado de segurança pede a suspensão liminar do processo no Conselho de Ética até que o mandado de segurança seja analisado no mérito. O último prazo para apresentação de defesa de Demóstenes no conselho é amanhã (15), e o relatório final deverá ser lido e aprovado na próxima segunda-feira (18), conforme cronograma estabelecido pelo colegiado.
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