Com a proibiçäo da guerra das espadas, o cruz-almense Anderson, de 41 anos, que sempre participou da batalha, achou que fosse ter um Säo Joäo sem graça este ano. "Mas com o convite da Petrobras eu pude me engajar em formar a quadrilha, as esquetes e trabalhei e me diverti muito mais do que pensava.
Eu nunca tinha tido uma participaçäo täo efetiva nessa festa", diz ele, que puxou a quadrilha e o casamento na roça, apresentado na noite desta sexta-feira (22), na praça principal de Cruz das Almas, como parte das açöes promovidas pela Petrobras para resgatar e fortalecer a cultura nordestina. Para Anderson, mais importante que resgatar, essas açöes unem geraçöes e faz com que a cultura das quadrilhas e demais características de outrora, sejam passadas adiante.
"O resgate dessas brincadeiras é muito importante, porque isso estava morto no Säo Joäo de Cruz. E o que eu acho mais positivo é que a gente se une mais aos jovens e aí, existe também, o resgate da nossa mocidade. Sem contar que o que a gente está passando aqui para essa galera mais jovem, eles, com certeza, levaräo isso adiante", anima-se.
Elaina, também "filha"da cidade, está com apenas 15 anos e, neste Säo Joäo pôde participar, pela primeira vez, efetivamente da festa. Ela foi a noiva do casamento na roça.
"Eu me diverti muito e ainda ganhei dinheiro. Espero que essas açöes da Petrobras continuem nos próximos anos, porque isso vai atrair muitos turistas", garantiu ela, que prometeu participar nos próximos.
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