A paralisação nacional dos médicos acontece nesta quarta-feira (25) e aproximadamente nove mil profissionais suspedem os atendimentos aos conveniados a os planos de saúde.
Os médicos vão realizar apenas atendimentos de emergências e urgências.
Atualmente a Bahia conta com cerca de 1,4 milhão de beneficiários dos planos de saúde.
Médicos, usuários de planos de saúde e representantes do Ministério Público Federal e Estadual, Procon, Ordem dos Advogados da Bahia (OAB) e ANS vão na tarde de quarta (25) se reunir, às 13 horas, na Faculdade de Medicina, localizada no Terreiro de Jesus, para discutir temas como a relação entre empresas e a autonomia médica.
A principal reivindicação da categoria é o reajuste do valor das consultas e serviços pagos pelas operadoras. Outra reclamação é a interferência das empresas na autonomia dos médicos, como recusar exames ou dificultar a internação de determinados pacientes, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as 15 maiores operadoras do país, informou que já está negociando a remuneração dos médicos credenciados.
Os planos que serão atingidos pela paralisação na Bahia, segundo o Conselho Federal de Medicina são: Amil, Medial, Hapvida, Norclínicas/Intermédica, Life Empresarial, Geap, Cassi, Petrobras, Golden Cross e Promédica.
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