terça-feira, 10 de abril de 2012

Dilma cobra de Obama maior atuação dos EUA em combate à crise

A presidente Dilma Rousseff cobrou que o líder americano Barack Obama assuma mais responsabilidades no combate à crise econômica global e deixou a China de fora, ao não responsabilizar o país asiático pelas consequências ocorridas com a desvalorização artificial de sua moeda. Os dois tiveram um encontro de mais de uma hora e meia nesta segunda-feira (9), na Casa Branca. Segundo o Estadão, nenhum dos líderes demonstrou entrosamento. Dilma parecia tensa e desconfortável, com papéis à mão. “Precisamos ter clareza de que a responsabilidade de todos nós, nesse processo de contenção da crise, de retomada (do crescimento) é compartilhada”, declarou Dilma, em entrevista concedida sem a presença de Obama. “Ninguém pode falar: 'Não, eu não tenho responsabilidade, não tenho nada com isso’. Não é bem assim”, completou. A chefe do Executivo nacional já havia utilizado um tom crítico, ainda na Casa Branca, ao criticar a política monetária adotada pelos países desenvolvidos. “Essas políticas monetárias, solitárias no que se refere às políticas fiscais, levam à valorização das moedas dos países emergentes, levando ao comprometimento do crescimento dos países emergentes”, disse a petista.

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