O diretor de base do Sindicato dos Rodoviários do Estado da Bahia (Sinttroba), Edson Damasceno dos Santos, de 43 anos, morreu na madrugada deste domingo, 27, na rodovia BR-324, nas proximidades da Brasilgás, ao voltar para casa, após um dia intenso de atividades sindicais.
O corpo de Edson foi sepultado na tarde deste domingo, no cemitério do Bosque da Paz, bairro de Nova Brasília, e foi marcado por muita emoção.
“Ele era da comissão de alimentação, levava comida para os companheiros na porta das garagens. Nesses dias de greve, ele praticamente não tinha dormido. Na hora em que voltava para casa, cochilou, o carro capotou e caiu em cima de um canteiro. Foi atirado para fora do carro, caiu e quebrou o pescoço. Morreu na hora”, disse Euvaldo Alves, vice-presidente sindical.
Para alguns amigos, a morte de Edson tornou-se um símbolo da unidade da categoria, que encerrou a greve no mesmo dia pela manhã. “Esse é o preço da luta. É o preço que se paga para termos melhores condições de vida”, disse Antonio Carlos Rodrigues, um dos diretores do sindicato.
Para alguns amigos, a morte de Edson tornou-se um símbolo da unidade da categoria, que encerrou a greve no mesmo dia pela manhã. “Esse é o preço da luta. É o preço que se paga para termos melhores condições de vida”, disse Antonio Carlos Rodrigues, um dos diretores do sindicato.
Diretor da entidade há mais de uma década, Edson, mais conhecido como “Bateria”, era muito querido por todos. Além disso, era vice-presidente da associação de bairro da Vila Canária, onde morava. Sindicalistas e colegas da empresa Praia Grande, onde trabalhava como motorista, afirmaram que ele era um conciliador, conhecido por acalmar os ânimos.
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