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A CPI da Pedofilia apresenta nesta quinta-feira (16) relatório final em que deve deixar de fora pedidos de indiciamentos de pessoas investigadas por suspeita de exploração sexual contra crianças e adolescentes. A comissão investigou denúncias de crimes em noves estados por quase três anos. O relatório final, de 1.995 páginas e ao qual o G1 teve acesso com exclusividade, relaciona casos de pedofilia e ações feitas pelas polícias em noves estados, Goiás, Roraima, Pará, São Paulo, Espírito Santo, Piauí, Amazonas, Alagoas e Bahia. Crimes praticados por meio da internet também foram alvo das investigações da comissão.
O relatório do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) aponta políticos, religiosos e até magistrados como suspeitos pela prática dos crimes. A reportagem deixou recado no telefone do senador, mas não teve resposta até a publicação desse texto. 3.558 casos de pedofilia foram registrados no Pará entre 2004 e 2008, conforme CPI. Segundo a assessoria do presidente da comissão, senador Magno Malta (PR-ES), o relatório da CPI não pediu indiciamentos porque os envolvidos com os supostos crimes teriam confessado ligação com os casos ao longo das investigações, o que teria resultado no indiciamento de vários suspeitos. O relatório faz menção a vários casos investigados, como o de uma organização desbaratada em Niquelândia (GO), em 2007. Segundo a CPI, dos 24 suspeitos de ligação com crimes de pedofilia investigados na cidade, 23 acabaram denunciados pelo Ministério Público e 11 foram indiciados. Entre os indiciados estavam dois secretários municipais, o ex-chefe de gabinete da prefeitura e um administrador regional do município. As acusações iam desde a facilitação do acesso aos menores até a ocorrência de relações sexuais com crianças e adolescentes.
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