O líder do PSDB, Alvaro Dias, anunciou na manhã de segunda-feira as providências que o partido vai tomar em relação às denúncias da revista Veja (publicadas neste fim de semana) sobre corrupção e superfaturamento de obras envolvendo o Ministério dos Transportes e o DNIT, assim como sobre o possível empréstimo do BNDES ao Pão de Açúcar para facilitar a operação de fusão com o grupo Carrefour.
No primeiro caso, o líder apresentará requerimento convocando o ministro Alfredo Nascimento e convidando o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, para que eles prestem esclarecimentos na Comissão de Infraestrutura.
No segundo, solicitará, na Comissão de Assuntos Econômicos, audiência pública com a presença dos presidentes do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, do BNDES, Luciano Coutinho, do CADE, Fernando Furlan, além do ex-presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, para discutir a participação do governo na operação de fusão das duas empresas.
Dias anunciou também que o partido ingressará com representação junto ao procurador-geral da República, para que investigue as denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. Para Alvaro Dias, é importante que os partidos de oposição judicializem o fato, pois para ele, a investigação judicial é essencial para que se possa responsabilizar, civil e criminalmente, eventuais envolvidos se ilícitos forem comprovados. Ele defende ainda a reapresentação de requerimento para instalação da CPI do DNIT, nos moldes do que foi arquivado na legislatura passada.
“Os fatos que são divulgados agora sobre corrupção no Ministério dos Transportes não são novos, tanto que motivaram a busca de assinatura para a instalação de CPI no ano passado. Ao final do ano de 2010, a CPI, viabilizada, foi arquivada em função do final do período legislativo. Agora teremos que começar da estaca zero. O senador Mario Couto já redigiu requerimento propondo CPI, mas teremos dificuldades para a coleta de 27 assinaturas necessárias à instalação da comissão, já que a bancada oposicionista foi reduzida nos últimos dias. O fato é grave, resultante de um modelo de promiscuidade, no qual partidos aliados ocupam lotes do governo, com indicação de dirigentes ocorrendo em função de outros interesses e não em nome da probidade, da eficiência e da qualificação técnica, uma estratégia que puxa pra baixo a qualidade do governo e estabelece nítido cenário de corrupção”, disse.
Na Câmara, o líder do partido, deputado Duarte Nogueira, anunciou que vai protocolar nesta terça-feira, às 14 horas, duas representações no Ministério Público Federal: solicitando a abertura de investigações sobre suposto esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes e também sobre possível crime de prevaricação por parte do ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Jorge Hage.
Na imprensa, Hage afirmou que irregularidades “estão no DNA do DNIT”. O líder também enviará ofício ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitando que a Polícia Federal investigue o suposto esquema nos Transportes.
No primeiro caso, o líder apresentará requerimento convocando o ministro Alfredo Nascimento e convidando o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, para que eles prestem esclarecimentos na Comissão de Infraestrutura.
No segundo, solicitará, na Comissão de Assuntos Econômicos, audiência pública com a presença dos presidentes do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, do BNDES, Luciano Coutinho, do CADE, Fernando Furlan, além do ex-presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, para discutir a participação do governo na operação de fusão das duas empresas.
Dias anunciou também que o partido ingressará com representação junto ao procurador-geral da República, para que investigue as denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. Para Alvaro Dias, é importante que os partidos de oposição judicializem o fato, pois para ele, a investigação judicial é essencial para que se possa responsabilizar, civil e criminalmente, eventuais envolvidos se ilícitos forem comprovados. Ele defende ainda a reapresentação de requerimento para instalação da CPI do DNIT, nos moldes do que foi arquivado na legislatura passada.
“Os fatos que são divulgados agora sobre corrupção no Ministério dos Transportes não são novos, tanto que motivaram a busca de assinatura para a instalação de CPI no ano passado. Ao final do ano de 2010, a CPI, viabilizada, foi arquivada em função do final do período legislativo. Agora teremos que começar da estaca zero. O senador Mario Couto já redigiu requerimento propondo CPI, mas teremos dificuldades para a coleta de 27 assinaturas necessárias à instalação da comissão, já que a bancada oposicionista foi reduzida nos últimos dias. O fato é grave, resultante de um modelo de promiscuidade, no qual partidos aliados ocupam lotes do governo, com indicação de dirigentes ocorrendo em função de outros interesses e não em nome da probidade, da eficiência e da qualificação técnica, uma estratégia que puxa pra baixo a qualidade do governo e estabelece nítido cenário de corrupção”, disse.
Na Câmara, o líder do partido, deputado Duarte Nogueira, anunciou que vai protocolar nesta terça-feira, às 14 horas, duas representações no Ministério Público Federal: solicitando a abertura de investigações sobre suposto esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes e também sobre possível crime de prevaricação por parte do ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Jorge Hage.
Na imprensa, Hage afirmou que irregularidades “estão no DNA do DNIT”. O líder também enviará ofício ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, solicitando que a Polícia Federal investigue o suposto esquema nos Transportes.
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