Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no estado da Bahia realizam uma assembleia com a categoria, nesta quinta-feira (20), às 19h, na Praça da Inglaterra, no bairro do Comércio, em Salvador, para avaliar as propostas que serão apresentadas durante a audiência que aconteceu nesta manhã, em Brasília, entre os representantes dos sindicatos e do governo, no Tribunal Superior do Trabalho (TST). De acordo com Joaquim Apolinário, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), na assembleia desta quinta, serão discutidas as propostas apresentadas pelos correios durante a reunião desta manhã. "Nós estamos aguardando a proposta da empresa. Amanhã, vamos apresentar à categoria e, na próxima terça-feira (25), vamos definir se aderimos à greve nacional ou não", apontou.
Segundo outro integrante do comando de greve, que preferiu não se identificar, o movimento de greve no estado ainda está fraco em relação aos outros estados. "Esperamos que com essa reunião a categoria se motive a comparecer a nossa assembleia amanhã e, na próxima terça, decrete a greve, caso não haja avanço nas negociações", afirmou. Os trabalhadores dos Correios de 17 estados, quatro regiões e do Distrito Federal decidiram acompanhar os colegas de Minas Gerais e do Pará e iniciam greve a partir desta quarta-feira (18). Aprovaram a paralisação os empregados dos Correios em Alagoas, no Amazonas, Ceará, Distrito Federal, em Goiás, Mato Grosso, na Paraíba, no Paraná, em Pernambuco, no Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e no Tocantins. Em Minas Gerais e no Pará, a categoria já havia iniciado a greve na semana passada.
Reivindicações
O comando de negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil.
No entanto, ECT sustenta, em seu blog institucional, que o índice de reajuste de 5,2% oferecido aos trabalhadores garante o poder de compra e repõe a inflação do período. Os Correios informam terem um plano de contingência para manter a prestação de serviços à população.
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