Depois de seis meses pouco produtivos, a Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Assembleia Legislativa da Bahia para apurar irregularidades nas obras do metrô de Salvador não produziu resultados práticos até agora. Ontem (quarta-feira 15), mais uma vez não houve quórum e como em outras ocasiões, só o deputado Álvaro Gomes (PCdoB), presidente da comissão marcou presença.
Os demais parlamentares que fazem parte da CPI parecem estar exclusivamente focados na campanha política e nem lá apareceram. Na última sessão, que aconteceria no dia 28 de agosto, o ex-presidente da Companhia de Trens Urbanos, Luiz Mota Valadares iria depor, mas ele solicitou adiamento para o dia 1º de setembro. No final, ele resolveu seguir o exemplo dos deputados, e não compareceu.
A presidência da comissão solicitou à justiça o comparecimento de Luiz Mota Valadares. Essa medida também seria interessante para os parlamentares. A comissão foi prorrogada para até o final do ano legislativo, que valeria a pena se os trabalhos estivessem avançando, mas pelo visto, só o que avança é a estagnação dos parlamentares e a inoperância da CPI.
Desde que foi instalada, em 21 de março deste ano, a comissão realizou apenas quatro reuniões. O último encontro produtivo foi no dia 26 de maio, quando foi ouvido o procurador da república na Bahia, Wilson Rocha de Almeida neto.
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