sábado, 18 de fevereiro de 2012

Petrobras tem segundo vazamento de óleo no mar em 2012



A Petrobras registrou o segundo vazamento de óleo no mar este ano, no último dia 13, desta vez no campo de Barracuda, na bacia de Campos. A área fica a 95 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro e tem reservatórios no pós-sal e no pré-sal.

Ao todo foram 30 barris de petróleo (4.770 litros) que chegaram ao mar após o vazamento em uma tubulação de um dos separadores de produção da plataforma P-43, instalada no local. O motivo do acidente está sendo apurado.

Há um ano, a empresa anunciou que havia feito duas novas descobertas de petróleo no campo de Barracuda, em um único poço, uma delas na camada do pré-sal e outra no pós-sal. Na época, para aproveitar a infraestrutura, a companhia avaliava interligar o poço perfurado à plataforma P-43, que já operava no campo de Barracuda.

Segundo a assessoria da Petrobras, a P-43 estava operando apenas no pós-sal.

O primeiro acidente da Petrobras este ano foi no pré-sal da bacia de Santos, no final de janeiro, durante Teste de Longa Duração da área de Carioca Nordeste, quando foram despejados 160 barris de petróleo no mar, ou 9,4 mil litros, também por problemas na tubulação.

CONTROLADO

A Petrobras não deu detalhes sobre o acidente e nem divulgou o ocorrido em seu site, como faz normalmente. Segundo uma assessora, a notícia só era confirmada para quem procurava a empresa.

A estatal informou que o vazamento já está controlado e que comunicou imediatamente o acidente aos órgãos competentes --Marinha do Brasil, Ibama e ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

"Imediatamente, a produção neste separador foi interrompida e o vazamento controlado", disse a empresa em nota.

A ANP confirmou que foi comunicada na manhã do dia 14 e que o vazamento é considerado pequeno. "A mancha de óleo foi dividida em duas e está sendo dispersada", informou a agência.

A Petrobras informou ainda que acionou seu plano de emergência, enviando seis embarcações para o local, sendo quatro de recolhimento de óleo e duas de apoio.

Também de acordo com a nota da Petrobras, no dia seguinte ao acidente a empresa sobrevoou a região e o procedimento de limpeza foi iniciado. Como o volume e a fina espessura da mancha inviabilizaram o recolhimento do óleo, foram iniciadas as ações de dispersão mecânica pelos barcos.

A produção da unidade não precisou ser interrompida, mas apenas reduzida de cerca de 90 mil para 75 mil barris/dia.

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