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Após receber o diagnóstico da doença, um paciente com câncer espera, em média, quase quatro meses para conseguir uma sessão de radioterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No caso de uma cirurgia, o tempo médio de espera cai para três meses e, para quimioterapia, dois meses e meio. Os dados integram uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) com base em informações oficiais da rede pública de atendimento e entrevistas com mais de 200 médicos e associações de apoio aos pacientes.
O parâmetro internacional de excelência, segundo o TCU, prevê o início do tratamento de câncer em, no máximo, 30 dias após o diagnóstico. No entanto, os auditores detectaram que somente 16% dos pacientes com indicação de radioterapia e 35% de quimioterapia iniciaram o tratamento no prazo. No Reino Unido, por exemplo, 99% dos doentes começam o tratamento em menos de um mês.
Depois de seis meses de trabalho, a equipe identificou um déficit de 135 equipamentos de radioterapia, 44 de cirurgia e 39 de quimioterapia. Em relação à radioterapia, se fossem contabilizados os aparelhos existentes na rede privada, ainda faltariam 57 unidades.
Segundo o Ministério da Saúde, os gastos federais com assistência oncológica triplicaram nos últimos 12 anos. Em 2011, a pasta vai fechar com R$ 2,2 bilhões de recursos aplicados na área. A quantidade de cirurgias oncológicas cresceu 40%, passando de 67 mil (2003) para 94 mil (na estimativa de 2011). No último ano, dos 155 procedimentos de radioterapia e quimioterapia oferecidos pelo SUS, 66 tiveram reajuste do valo pago.
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