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Na manhã desta segunda-feira (20), o corpo legislativo e judiciário de Cruz das Almas, realiza sessão especial para discutir a realização ou não, da tradicional "Guerra de Espadas", O pedido de cancelamento da guerra foi expedido pelo promotor Christian de Menezes, do Ministério Público Estadual (MPE), e aceito pela juíza Luciana Amorim. Antes da decisão de proibir a guerra, a prefeitura, após várias reuniões com os espadeiros, tinha liberado a guerra apenas no dia23 e 24 de junho, porém a fabricação deveria ser na zona rural.
"Após várias audiências públicas com os espadeiros, entramos em um acordo para organizar a queima das espadas e definido os locais, dia e horário.”, disse o vice-prefeito Valtércio Cerqueira.
A guerra contra as espadas, este ano, começou em maio, quando foi emitido mandado de busca e apreensão de todo material que entrasse na cidade. Desde então, foram realizadas várias apreensões.
A ação revoltou os espadeiros, que fizerem um protesto em frente ao Fórum da região e apedrejaram a casa de uma das juízas. Os espadeiros entraram com recurso na comarca de Salvador, a decisão foi revogada e a polícia foi obrigada a devolver tudo que foi aprendido.
“É nossa tradição, a marca da nossa cidade. E não pode acabar dessa forma, com uma simples canetada. Não aceitamos essa proibição, vamos entrar com uma liminar. A juíza não é baiana, é carioca e não entende o que é a nossa festa”, disse o espadeiro Leandro Gonçalves.
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